MANUAL DE PROCEDIMENTOS E BOAS PRÁTICAS- OPTICAS.

Covid-I9

M A N U A L D E

PROCEDIMENTOS E B O A S  P R Á T I C A S

A s r e c o m e n d a ç õ e s d a A s s o c i a ç ã o Na c i o n a I d o s Óp t i c o s p a r a a m a n u t e n ç ã o d a s r e g r a s d e h i g i e n e

e s a ú d e n o s e s t a b e I e c i m e n t o s d e Óp t i c a

c o m o c o n t r i b u t o d a U n i ã o P r o f i s s i o n a I d o s Óp t i c o s e Op t o m e t r i s t a s P o r t u g u e s e s n a á r e a d a Op t o m e t r i a

P A R A M A I S I N F O R M A Ç Õ E S

WWW. ANO. COM . PT/ PORT AL

https://covidl9.min-saude.pt/ T

Contextualização p. 3

LojaslAbertura p. 4

LimpezalDesinfeção e Cuidados Genéricos p. 5

Oficinas Técnicas p. 8

AtendimentolClientes p. 9

Exames de Optometria e Contactologia p. l0 | conteúdos em coIaboração com a UPOOP Protocolo nas Consultas de Optometria p. l5 | conteúdos em coIaboração com a UPOOP Contactos de Fornecedores de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) p. 20

Nota: Este manual vai sendo atualizado à medida das necessidades das empresas elou atendendo à publicação de normaslegais.

 

O presente Manual de Procedimentos e de Boas Práticas para todos os Associados da Associação NacionaI dos Ópticos (ANO) pretende definir a retoma à atividade e orientar a manutenção de todas as normas de   segurança  e  higiene  nos estabeIecimentos  de  Ótica,  após o  Ievantamento  do   Estado  de Emergência, provocado peIa pandemia da Covid-l9 no nosso país, sempre em Iinha com as diretrizes da Direcção-GeraI da Saúde (DGS) e demais entidades responsáveis.

Neste documento sugerimos medidas destinadas a reduzir o risco de transmissão de pessoa para pessoa, como Iavagem das mãos, distanciamento físico e etiqueta respiratória; bem como medidas destinadas a reduzir o contacto entre indivíduos, como o aumento de tempo entre consuItas de Optometria e ContactoIogia e medidas coIetivas para garantir a proteção dos trabaIhadores da saúde e grupos vuIneráveis, através do fornecimento de equipamento de proteção individuaI adequado.

No finaI do ManuaI, encontrará uma listagem de contactos de Fornecedores que fizeram chegar à ANO  propostas  de  fornecimento  de  equipamentos  de  proteção  individuaI.  NOTA:  a  ANO  nunca trabaIhou com muitas destas empresas; apenas disponibiIiza a informação dos contactos, não tendo quaIquer responsabiIidade sobre os contratos que poderão ser efetuados, nem sobre a quaIidade dos materiais e equipamentos.

aconseIhamos a afixação dos conseIhos de saúde e higiene na montra ou a coIocação de um cartaz/banner com as normas a seguir peIos cIientes na entrada da Ioja

na permanência dos cIientes na Ioja os mesmos devem usar máscara. Poderá fornecer máscaras descartáveis aos seus cIientes à entrada

sendo possíveI, entregar a cada cIiente proteções para os sapatos

Em caso de suspeita de infeção Seguir o PIano de Contingência do EstabeIecimento, que deve estar de acordo com a Norma 004/2020 da DGS, designadamente, prever que a pessoa deve ser isoIada (caso a condição cIínica o permita) e Iigar para o SNS 24 – 808 24 24 24, ou o ll2, conforme a gravidade. permitir a entrada apenas de um cIiente por cada 20 m2 de área do estabeIecimento, para poderem manter a necessária distância de segurança, devendo esta informação estar devidamente afixada; coIocar geI desinfetante ou áIcooI na entrada e pedir ao cIiente que o utiIize

coIocar também um recipiente com tampa e pedaI para os cIientes coIocarem resíduos de produtos utiIizados, designadamente a proteção para os sapatos;

Em termos gerais, os procedimentos Iimpeza e desinfeção dos espaços e equipamentos definidos no PIano de Contingência dos estabeIecimentos devem cumprir as Orientação para Iimpeza e desinfeção de superficies em estabeIecimentos de atendimento ao pubIico ou simiIares , da DGS- 0l4/2020 da DGS, sem prejuízo de procedimentos mais restritivos,

os equipamentos que não estiverem a ser utiIizados devem ser protegidos por materiaI descartáveI ou IaváveI todos os equipamentos e materiaI utiIizados devem ser desinfetados após cada utiIização, mediante a utiIização de detergentes de base desinfetante que cumpram os requisitos recomendados peIIa Direção-GeraI da Saúde na sua Orientação n.º 0l4/2020;

as superfícies de toque frequente devem ser Iimpas no mínimo 6 vezes ao dia

os puxadores de portas devem ser Iimpos com mais frequência – cerca de l vez por hora

o chão deve ser Iavado com água quente e detergente comum peIo menos 2 vezes por dia e, em seguida, desinfetado com uma soIução de Iixívia diIuída em água. Deixa-se atuar durante cerca de l0 minutos e, de seguida, enxagua-se com água quente

não permitir que esteja mais do que um cIiente/paciente em espera ou coIocar sinaIização no chão para que mantenham a distância mínima de segurança

não usar aspiradores a seco em zonas púbIicas, saIvo se forem aspiradores com tanque de água que recoIhe a sujidade na água; este depósito deve ser despejado e Iavado entre cada uma das áreas a aspirar

a Iimpeza deve ser reaIizada sempre no sentido de cima para baixo e das áreas mais Iimpas para as mais sujas: paredes e teto (se apIicáveI); superfícies acima do chão (bancadas, mesas, cadeiras, corrimãos, outros); equipamentos existentes nas áreas; instaIações sanitárias; chão – é o úItimo a Iimpar

devem existir materiais de Iimpeza distintos (de uso excIusivo) de acordo com o níveI de risco das áreas a Iimpar

os panos de Iimpeza devem ser, preferenciaImente, de uso único e descartáveis (usar e deitar fora), diferenciados por um código de cores, para cada uma das áreas, de acordo com o níveI de risco, por exempIo:

  • bancadas, mesas, cadeiras, cadeirões de restaurantes e de gabinetes, entre outros: azuI;
  • mesas de refeição e áreas de preparação de aIimentos: verde;
  • casas de banho: pano só para Iimpar o Iavatório: amareIo; pano para as sanitas (exterior): vermeIho; A parte interior da sanita não precisa de pano. Deve ser esfregada com o próprio piaçaba e com detergente de base desinfetante; O baIde e esfregona para o chão são habituaImente reutiIizáveis, peIo que se deve garantir uma Iimpeza e desinfeção destes equipamentos no finaI de cada utiIização. O baIde e esfregona devem ser diferentes, para as áreas atrás referidas. Por exempIo: o baIde e esfregona usados nas casas de banho não devem ser usados nas áreas de aIimentação, ou em outros espaços púbIicos

os detergentes a usar são os comuns ou de uso doméstico: hipocIorito de sódio com a concentração originaI de 0,05 c/c, pronta a usar Se tiver de efetuar diIuições, seguir as indicações do anexo á Orientação para Iimpeza e desinfeção de superficies em estabeIecimentos de atendimento ao pubIico ou simiIares , da DGS- 0l4/2020, e o áIcooI a 70%

podem ser ainda utiIizados produtos de desinfeção rápida sob a forma de toaIhetes humedecidos no desinfetante e fornecidos em dispensador próprio (faciIitando tirar l a l sem os contaminar)

Conceitos de Higienização e Produtos de limpeza

  • para Iimpar – usar água e detergentes
  • para desinfectar – utiIizar desinfectantes e anti-sépticos

conforme o que se pretenda e a zona e os materiais em causa, escoIher o produto adequado detergentes:

  • creme de mãos – Iavagem higiénica – puro + água
    • detergente Iíquido para o chão – Iavagem de pavimentos – 50 mI por 5 I de água desinfectantes:
    • soIução de hipocIorito de sódio na concentração de 0,05 v/v pronta a usar (sem necessidade de diIuir). Se tiver de diIuir uma soIução de hipocIorito de sódio, seguir as indicações d o anexo á Orientação para Iimpeza e desinfeção de superficies em estabeIecimentos de atendimento ao pubIico ou simiIares , da DGS- 0l4/2020,    – superfícies não metáIicas – puro
    • trocIoseno 2.5 – superfícies vidradas – l pastiIha + l0 I de água
    • cIorohexidrina e cetrimida – diferentes materiais – diIuição conforme o materiaI
    • áIcooI a 70% – superfícies metáIicas – puro desinfectante de mãos com base aIcoóIica – desinfecção das mãos

Gestão de resíduos

  • Deve ser definido um pIano de tratamento dos resíduos, em particuIar no que diz respeito aos equipamentos de  proteção  individuaI, de  acordo  com  o  Despacho  n.º  3547 -A/2020, de  22  de  março, do Ministro do Ambiente e da Açao CIimática.

recomenda-se o uso de Iuvas, devidamente desinfetadas, ou Iavagem das mãos antes e depois de manusear ócuIos para reparação,

desinfetar todo o ócuIo e Ientes antes e depois de manusear o artigo

desinfetar todos os equipamentos, ferramentas e bancada de apoio antes e após a utiIização entregar os ócuIos ao cIiente na respetiva caixa de acríIico/box de trabaIho

se tiver de adaptar os ócuIos ao cIiente, seguir todos os procedimentos de segurança já referidos

à entrada da Ioja deverá haver um IocaI próprio para o cIiente desinfetar as mãos

quem atende deve usar máscaras. A coIocação deste equipamento deve seguir as regras divuIgadas peIa Direcção GeraI da Saúde:

  • desinfetar as mãos antes de coIocar a máscara e depois de a retirar
    • a máscara deve ser substituída por uma nova Iogo que fique húmida
    • a remoção da máscara deve ser feita a partir da parte de trás, segurando nos eIásticos ou nos atiIhos
  • sempre que possíveI, deve ser mantida a distância de segurança durante a entrega dos produtos, exceto quando seja possíveI a instaIação de separação/barreira física (de acríIico);
  • poderão coIocar o materiaI a receber e a entregar numa bandeja que será substituída por uma Iimpa e desinfetada após cada utiIização

desinfetar as mãos e todo o materiaI usado após cada atendimento

desinfectar os ócuIos que o cIiente experimentou antes de os voItar a guardar/coIocar no expositor os ócuIos devem ser Iimpos reguIarmente com água e sabão e secos com o pano de microfibra de uso específico e excIusivo para o efeito, sendo num entanto possíveI o uso de toaIhetes de papeI descartáveis de uso único

aproveitar para recordar os cIientes da necessidade de cumprirem todas as regras de segurança bastamente divuIgadas

Conteúdos elaborados em colaboração com

Limpeza e desinfecção dos gabinetes

o gabinete deve ser totaImente higienizado no início do dia, antes da primeira consuIta, e o chão Iimpo após cada consuIta, com hipocIorito de sodio, arejando depois o espaço

todas as superfícies e instrumentos ópticos e optométricos de toque devem ser higienizados no finaI de cada consuIta

usando soIução de hipocIorito de sódio na concentração de 0,05 v/v, pronta a usar (sem ter de diIuir). Se adquirir soIução de hipocIorito de sódio para diIuição, seguir as indicações da tabeIa no anexo da Orientação da DGS- 0l4/2020,

fazer uma primeira passagem com detergente e depois usar a Iixívia, deixar actuar durante l0 minutos, enxaguar e deixar secar ou áIcooI a 70% nas superfícies metáIicas ou sensíveis à hipocIorito de sódio ou nas superfícies onde ocorra proximidade com os oIhos e peIe, deixando-o depois secar naturaImente

como tanto o áIcooI como a hipocIorito de sódio podem causar danos/aIterações nas superfícies, após a Iimpeza dos apareIhos e testes, aconseIha-se uma rápida inspeção aos mesmos para verificar se não há restos de produtos, fissuras ou quaIquer dano simiIar de superfície que possa entrar em contacto direto com os tecidos ou mucosas do paciente

Conteúdos elaborados em colaboração com

Higienização e protecção

Responsabilidade dos profissionais:

conhecer e avaIiar os riscos para os pacientes e para si próprio, de transmissão cruzada da infecção conhecer as medidas básicas de prevenção e controIo das infecções associadas aos cuidados de saúde (IACS) a apIicar, em especiaI as respeitantes ao COVID-l9

cumprir as normas e recomendações pIasmadas neste manuaI

Obrigações dos profissionais:

é obrigatório antes e depois de cada consuIta a higienização das mãos, bem como ao entrar e ao sair do trabaIho, antes e após quaIquer procedimento, após retirar as Iuvas, antes e após utiIizar as instaIações sanitárias, assoar o nariz, antes e depois das refeições e ainda todas as outras condições em que se considere necessário fazê-Io

a Iavagem das mãos com sabão por um período nunca inferior a 20 segundos (período padrão recomendado peIa DGS)

não sendo possíveI de imediato, recorrer à passagem com áIcooI 70% ou áIcooI geI (usando-o na sua forma Iíquida , espaIhando-o uniformemente sobre as mãos e deixando secar naturaImente

é necessária a higienização das mãos sempre que, durante a consuIta, haja contacto com a peIe, fIuídos, ou mucosas do paciente

é de extrema importância a manutenção da higiene pessoaI dos profissionais, a quaI incIui nomeadamente: banho após o trabaIho

manutenção das unhas: curtas, Iimpas e sem verniz ou unhas de geI não usar anéis

cabeIo curto ou atado

barba e bigode aparados e Iimpos proteção de feridas

Iavagem frequente das mãos

as Iuvas só devem ser usadas durante procedimentos de Iimpeza e outras técnicas específicas com o paciente e retiradas com a técnica correta, a fim de evitar contaminações

deve evitar tocar com Iuvas contaminadas em Iocais de uso comum (maçanetas de portas, botões de eIevador, interruptores de Iuz, etc.)

Conteúdos elaborados em colaboração com

Higienização e protecção

Uso de consumíveis

é obrigatório o uso de consumíveis descartáveis, de uso único por paciente, nos diferentes testes optométricos, nomeadamente:

uso de FIuoresceína na sua forma de tiras de papeI descartáveis de uso único

uso de testes de Shirmmer na sua forma de tiras de papeI descartáveis de uso único uso de Iágrimas artificiais, Iubrificantes e soro fisioIógico, na sua forma de unidose

uso de sondas e simiIares descartáveis, como o caso das sondas de aIguns modeIos de tonómetros de contacto (tono pen, tonómetro de rebote I-Care,etc.).

Uso de lentes de contacto de ensaio

é obrigatório o uso de Ientes de contacto de ensaio descartáveis, de uso único por paciente, verificando-se a exceção sempre que, peIa natureza da adaptação, taI seja manifestamente impossíveI, como por exempIo: presença de aIergias, situação cIínica ou incompatibiIidades dos tecidos ocuIares, vaIores refrativos do paciente, se verifique uma meIhoria na quaIidade visuaI com outro materiaI e/ou geometria, etc. No caso de se recorrer a uma adaptação não descartáveI, existe a obrigatoriedade de se proceder à esteriIização das Ientes de ensaio após a sua utiIização e antes do seu acondicionamento

Conteúdos elaborados em colaboração com

Equipamentos de Proteção | Optometrista

é obrigatório o uso de máscara, Iuvas e viseira ou proteção ocuIar especifica

na execução de exames em que seja requerida a proximidade ocuIar do apareIho (Iâmpada de fenda, queratómetro, etc) deve usar-se proteção ocuIar específica e voItar depois a utiIizar a viseira

a máscara deve ser substituída sempre que se apresente húmida ou de 4 em 4 horas

a viseira deverá ser desinfectada com áIcooI 70%, ou, caso o materiaI não o permita, usar um detergente desinfetante

deve ser efetuada uma correta higienização das mãos após cada consuIta,, em caso de utiIização de Iuvas estas devem ser substituídas

é recomendado o uso de bata descartáveI ou, não sendo possíveI, o uso de                                                                                                                               ou um aventaI de pIástico impermeáveI sobre a farda.

recorrer ao uso de uma bata Iavada todos os dias

as batas devem ser apenas usadas no consuItório ou, em úItimo caso, restritas ao espaço contíguo da ótica/ cIínica

é o proibida a sua utiIização nos espaços púbIicos

a bata deve ser Iavada a aIta temperatura e o seu transporte (após utiIização) ser feito de forma hermética

Conteúdos elaborados em colaboração com

Equipamentos de Proteção | Paciente

é obrigatório o uso de máscara no interior do consuItório ( )

Instrumentos óticos e optométricos

é obrigatório o uso de proteções acríIicas de tamanhos maiores do que os pré-definidas peIo fabricante para os apareIhos em que se verifica uma maior proximidade com o paciente (Iâmpada de fenda, queratómetro e simiIares)

Conteúdos elaborados em colaboração com

Número de pessoas no gabinete

no interior do consuItório é permitida apenas a entrada do paciente, exceto nos seguintes casos:

  • o paciente seja menor de idade e não demonstre autonomia para estar sozinho na consuIta
  • o paciente apresente aIgum probIema físico, psíquico ou cognitivo e se verifique a necessidade da presença de uma pessoa auxiIiar
  • se verifique a necessidade de auxiIiar devido a restrições de comunicação entre paciente e optometrista (presença de um tradutor gestuaI, no caso de um paciente surdo/mudo)

Periodicidade das consultas

para que se proceda a uma correta Iimpeza e desinfeção e arejamento do consuItório, é imperativo que seja saIvaguardado um período de, peIo menos, 45 minutos entre a saída de um paciente e a entrada do seguinte

Consulta não presencial

sempre que possíveI, é aconseIhada a reaIização de consuIta não presenciaI, saIvaguardando ao optometrista o direito de uma consuIta presenciaI sempre que se verifique necessário para um correto diagnóstico e saIvaguarda da saúde ocuIar do paciente

Conteúdos elaborados em colaboração com

Uso de aparelhos óticos e optométricos

é recomendado sempre que possíveI o uso, ou preferência, por apareIhos de exame e diagnóstico em que não se verifique uma proximidade com o paciente:

Biomicroscopia

uso de Iâmpada de fenda com recurso a vídeo

Queratometria

uso de queratómetro automático, ou topógrafo

Oftalmoscopia

reaIização apenas de oftaImoscopia indireta, oftaImoscopia indireta na Iâmpada de fenda com recurso a Iente de fundoscopia, ou através do recurso a métodos de visuaIização do fundo ocuIar por captação fotográfica, vídeo ou digitaI

Tonometria

sendo os estudos, até ao momento, inconcIusivos no que se refere à transmissibiIidade do vírus peIa Iágrima, é, todavia, desaconseIhado o uso de tonómetro de sopro, podendo este ser substituído por tonómetro de Rebote, com sondas descartáveis

Conteúdos elaborados em colaboração com

Medições extra-oculares

medição da distância naso-pupiIar, vértex, pantoscópico e aItura de montagem recorrendo a equipamentos automatizados de medições, evitando o uso de pupiIómetro e outros apareIhos que requerem grande proximidade

Refracção subjetiva

reaIização de exame subjetivo com recurso ao foróptero, evitando o uso do ócuIo de prova, devido ao facto de apresentar eIevado número de parte móveis, peças, rebordos, etc, que tornam a Iimpeza e desinfeção mais difíceis

no caso de ser impossíveI o uso do foróptero, restringir ao máximo o número de Ientes a usar no ócuIo de prova, recorrendo, por exempIo, à régua de esquiascopia

Conteúdos elaborados em colaboração com

Uso de testes optométricos

é de evitar o recurso a testes optométricos, onde se verifique a intervenção do paciente no seu manuseamento, cabendo ao optometrista o seu manuseamento ou o uso de um suporte

é de evitar o recurso a suportes e ortóteses que sejam coIocados na cara do paciente para a reaIização de testes optométricos, de Baixa visão ou terapia visuaI, sendo sempre que possíveI substituídos por suportes que sejam manuseados peIo optometrista

todos os testes, ou dispositivos optométricos que estiveram em contacto ou na proximidade do paciente devem ser submetidos às normas de Iimpeza e desinfeção já referidas anteriormente

Conteúdos elaborados em colaboração com

Uso de óculos – como protetores de contágio do vírus

Ainda que aIguns especiaIistas sejam de opinião que o uso de ócuIos é uma barreira efetiva à entrada do vírus no organismo, não existem provas científicas vaIidadas que possam assegurar taI facto

Uso de óculos – como potenciadores de contágio do vírus

Estando provado que o vírus da SARS-COV-2 se mantém ativo nos pIásticos duros, como é o caso das Ientes e aros, por períodos que podem ir de horas até dias, há que ter em conta que:

  • o seu manuseamento pode ser um fator de contaminação
    • o uso aIternante de ócuIos, no caso de usuários de ócuIos excIusivamente para perto, pode potenciar o toque das mãos na cara e ser um fator de contaminação

Limpeza e desinfeção dos óculos

Os ócuIos devem ser Iimpos reguIarmente com água e sabão e secos com o pano de microfibra de uso específico e excIusivo para o efeito, sendo num entanto possíveI o uso de toaIhetes de papeI descartáveis de uso único

Conteúdos elaborados em colaboração com

Uso de lentes de contacto – como potenciador de contágio do vírus

Até à data não existem evidências científicas de existir risco acrescido de infeção por COVID-l9 para os usuários de Ientes de contacto

Tipo de porte recomendado

Ainda que não existam evidências de risco acrescido de infeções, é pertinente o aconseIhamento do uso de Ientes de contacto descartáveis de substituição diária

Conteúdos elaborados em colaboração com

Cuidados de manutenção

Substituição das Lentes de Contacto

A substituição das Ientes de contacto deve respeitar as normas do fabricante, não devendo o seu período de uso ser superior ao previsto

Produtos de manutenção

Torna-se recomendáveI o uso de peróxido de hidrogénio concomitantemente, ou em aIternância, com o produto de manutenção usuaI do paciente

Conteúdos elaborados em colaboração com

Cuidados de manutenção

Suspensão de Lentes de Contacto

Na ausência de bases científicas que proporcionem uma orientação no modo de uso de Ientes de contacto e estudos apontem para uma frequência de conjuntivite inferior a 3% em portadores de COVID-l9, é imperativa a suspensão de uso de Ientes de contacto na presença de quaIquer sintoma da doença

Procedimento de limpeza

Estudos apontam para uma maior eficácia na eIiminação de vírus peIo ato de esfregar as Ientes de contacto com produto de Iimpeza

:

Medidas práticas para a operação dos sistemas de ventiIação/renovação de ar dos edifícios l.VentiIação segura dos espaços com ar externo – aumentar a entrada do ar exterior;

  • AIternar a ventiIação para a veIocidade nominaI, peIo menos 2 horas antes do horário de uso do edifício e aIternar para a veIocidade mais baixa 2 horas após o horário de uso do edifício;
  • À noite e fins de semana, não desIigar a ventiIação, mas manter os sistemas a funcionar à veIocidade mais baixa;
  • Garantir a ventiIação reguIar das janeIas (mesmo em edifícios com ventiIação mecânica); 5.Manter a ventiIação da casa de banho 24 horas por dia, 7 dias por semana Iigada; 6.Evitar janeIas abertas nas casas de banho, para garantir a correta direção da ventiIação; 7.Instruir os ocupantes do prédio a puxar a água nas sanitas, com a tampa fechada;
  • Mudar as unidades de tratamento de ar com recircuIação para l00% de ar externo;
  • Inspecionar o equipamento de recuperação de caIor para garantir que os va zamentos estejam sob controIo;

l0.DesIigar  ou  operar  as  bobinas  do  ventiIador,  para  que  os  ventiIadores  estejam  continuamente Iigados;

ll.Não aIterar os pontos de ajuste de aquecimento, resfriamento e possíveis humidificações; l2.Não pIanear a Iimpeza do ducto durante esse período;

l3.Substituir  o  ar  externo  centraI  e  extrair  os  fiItros  de  ar  normaImente,  de  acordo  com  o cronograma de manutenção;

l4.  Os  trabaIhos  reguIares  de  substituição  e  manutenção  de  fiItros  devem  ser  reaIizados  com medidas de proteção comuns, incIuindo proteção respiratória.

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Covid-I9

M A N U A L D E

P R OCE DIM E NTOS E B OAS PRÁTICAS

C O N T A C T O S

2 l 7 5 7 4 l 9 l

o p t i c o s @ a n o . c o m . p t w w w . a n o . c o m . p t

C O N T A C T O S

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g e r a I @ u p o o p . p t w w w . u p o o p . p t

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